Mas publicar o quê?

 

Desde sua fundação, a editora Perspectiva cuida e trabalha pela excelência intelectual e acadêmica. É claro que querer não é poder, e mirando na perfeição podemos acabar acertando o olho de alguém, mas quando o amor pelos livros é do tamanho do nosso, acertar em cheio fica muito mais fácil.

É por isso que reservamos uma coluna do nosso blog às memórias e experiências do fundador da Editora Perspectiva, professor Jacó Guinsburg.

A tecnologia existe desde os primeiros passos do homem na Terra. Não é só a invenção do foguete. Cortar uma lasca de pedra já é tecnologia. A consciência e o avanço desse conhecimento e dos valores que ele implica são coisas fundamentais. Nesse sentido, os instrumentos para isso são de máxima importância para a vida humana. O livro é um desses instrumentos.

Para não mencionar o papel da ciência, da filosofia, dos saberes e das diferentes artesanias na ampliação das práticas e das ferramentas cognitivas, pensemos nas artes: dança, música, pintura, escultura, teatro etc., todas elas, isoladamente ou em conjunto, interagem e afetam visceralmente nossas experiências e vivências e o horizonte de abrangência de nossa mente.

Embora a circulação do que se produz seja uma preocupação inegável, o nosso critério de escolha, para o bem ou para o mal, sempre foi e continua sendo o de uma qualificação intelectual, científica ou artística do título selecionado. É claro que erramos algumas vezes. [Afinal, são mais de mil livros editados.] Mas, no conjunto, a meta sempre foi a de levar ao público o melhor do cabedal já consagrado, bem como a discussão e o debate em curso de temas candentes e das incursões vanguardeiras. Essa é a perspectiva da nossa Perspectiva.

J. Guinsburg

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